O Processo Unificado Integrado ao Desenvolvimento Web
ANTONIO CLEITON
JULIANO HENRIQUE BUZANA
5º SEMESTRE DE TADS – FACULDADES ANHANGUERA DE CAMPINAS
PROFª. TANIA REGINA RAMIRES BEZERRA
1º Introdução ao Processo Unificado;
O Processo Unificado (UP) é um processo de desenvolvimento fortemente ligado à orientação a objetos, porém, podendo ser adaptado para outros tipos de projetos.
Algumas características básicas do Processo Unificado são:
Direcionado por Casos de Uso: Com o intuito de se definir uma linguagem entre os usuários e o sistema;
Centrado na Arquitetura: Modelando uma arquitetura através dos aspectos estáticos e dinâmicos do projeto utilizando-se dos Casos de Uso mais significativos;
É iterativo e Incremental: Dividindo-se todo o projeto em mini-projetos menores.
O Processo Unificado consiste em atribuir tarefas a grupos ou indivíduos envolvidos diretamente no desenvolvimento de um Projeto, definindo o quanto antes, quais as etapas (iterações) e os artefatos que serão envolvidos durante o processo.
ANTONIO CLEITON
JULIANO HENRIQUE BUZANA
5º SEMESTRE DE TADS – FACULDADES ANHANGUERA DE CAMPINAS
PROFª. TANIA REGINA RAMIRES BEZERRA
1º Introdução ao Processo Unificado;
O Processo Unificado (UP) é um processo de desenvolvimento fortemente ligado à orientação a objetos, porém, podendo ser adaptado para outros tipos de projetos.
Algumas características básicas do Processo Unificado são:
Direcionado por Casos de Uso: Com o intuito de se definir uma linguagem entre os usuários e o sistema;
Centrado na Arquitetura: Modelando uma arquitetura através dos aspectos estáticos e dinâmicos do projeto utilizando-se dos Casos de Uso mais significativos;
É iterativo e Incremental: Dividindo-se todo o projeto em mini-projetos menores.
O Processo Unificado consiste em atribuir tarefas a grupos ou indivíduos envolvidos diretamente no desenvolvimento de um Projeto, definindo o quanto antes, quais as etapas (iterações) e os artefatos que serão envolvidos durante o processo.
1 Visão Geral do Processo Unificado
2º Fases do Processo Unificado;
Concepção ou Iniciação:
Viabilizar o projeto, riscos, projetar os casos de uso mais críticos definindo quantas iterações o projeto terá.
Elaboração:
Definição dos casos de uso e seu detalhamento. Apresenta-se a Baseline completa do projeto, bem como os componentes que farão parte da equipe de desenvolvimento.
Construção:
Unem-se os vários artefatos de software tendo uma visão geral de como o Baseline do projeto está sendo seguido.
Transição:
Garantir que todos os requisitos do projeto foram atendidos e implementados corretamente podendo tirar uma visão geral do projeto.
Fluxos de Trabalho:
Modelo do Negócio:
Garantir que o fornecedor entenda exatamente o problema a ser resolvido. A iteração cliente e fornecedor torna-se essencial. Entender o modelo de negócio do cliente é peça fundamental antes que um requisito possa ser definido.
Requisitos:
A principal tarefa é a extração dos principais requisitos do sistema. Para isso, o fornecedor precisa ter em mente o problema a ser resolvido de forma que possa extrair ao máximos os requisitos.
Análise e Projeto:
Desenvolve-se uma visão arquitetural do sistema compreendendo os casos de uso mais importantes que serão usados na elaboração de alguns artefatos, tais como: um diagrama de classes, de iteração, de seqüência, etc.
Implementação:
Nesta Fase, os desenvolvedores poderão utilizar-se de componentes utilizados em outros sistemas (Componentização ou Modularização).
Testes:
Define-se um Plano de Testes deve ser elaborado e colocado em prática, podendo ser utilizado durante todo o projeto.
Implantação:
É a instalação do sistema no ambiente do cliente. Pode-se recriar o ambiente de trabalho do cliente para que já na fase de Teste, possa se ter uma idéia mais próxima possível do desempenho do sistema.
Gerência de Configuração e Mudança:
Controla-se todos os artefatos do sistema, bem como suas versões. Um bom controle de mudança é crucial para garantir o sucesso e a qualidade do projeto.
Gerenciamentos do Projeto:
Escolhe-se os artefatos a serem utilizados no desenvolvimento da aplicação.
Ambiente:
Representa o fluxo de trabalho da empresa que desenvolverá o projeto.
3º Artefatos Específicos Utilizados no Desenvolvimento de Projetos Web;
Planilha de Requisitos
Uma planilha em Excel, ou programa similar, para organizar os principais requisitos do sistema.
2º Fases do Processo Unificado;
Concepção ou Iniciação:
Viabilizar o projeto, riscos, projetar os casos de uso mais críticos definindo quantas iterações o projeto terá.
Elaboração:
Definição dos casos de uso e seu detalhamento. Apresenta-se a Baseline completa do projeto, bem como os componentes que farão parte da equipe de desenvolvimento.
Construção:
Unem-se os vários artefatos de software tendo uma visão geral de como o Baseline do projeto está sendo seguido.
Transição:
Garantir que todos os requisitos do projeto foram atendidos e implementados corretamente podendo tirar uma visão geral do projeto.
Fluxos de Trabalho:
Modelo do Negócio:
Garantir que o fornecedor entenda exatamente o problema a ser resolvido. A iteração cliente e fornecedor torna-se essencial. Entender o modelo de negócio do cliente é peça fundamental antes que um requisito possa ser definido.
Requisitos:
A principal tarefa é a extração dos principais requisitos do sistema. Para isso, o fornecedor precisa ter em mente o problema a ser resolvido de forma que possa extrair ao máximos os requisitos.
Análise e Projeto:
Desenvolve-se uma visão arquitetural do sistema compreendendo os casos de uso mais importantes que serão usados na elaboração de alguns artefatos, tais como: um diagrama de classes, de iteração, de seqüência, etc.
Implementação:
Nesta Fase, os desenvolvedores poderão utilizar-se de componentes utilizados em outros sistemas (Componentização ou Modularização).
Testes:
Define-se um Plano de Testes deve ser elaborado e colocado em prática, podendo ser utilizado durante todo o projeto.
Implantação:
É a instalação do sistema no ambiente do cliente. Pode-se recriar o ambiente de trabalho do cliente para que já na fase de Teste, possa se ter uma idéia mais próxima possível do desempenho do sistema.
Gerência de Configuração e Mudança:
Controla-se todos os artefatos do sistema, bem como suas versões. Um bom controle de mudança é crucial para garantir o sucesso e a qualidade do projeto.
Gerenciamentos do Projeto:
Escolhe-se os artefatos a serem utilizados no desenvolvimento da aplicação.
Ambiente:
Representa o fluxo de trabalho da empresa que desenvolverá o projeto.
3º Artefatos Específicos Utilizados no Desenvolvimento de Projetos Web;
Planilha de Requisitos
Uma planilha em Excel, ou programa similar, para organizar os principais requisitos do sistema.
Planilha de Requisitos
Projeto Linear
Mapea-se os requisitos do sistema com as áreas ou páginas de uma aplicação. Cada página receberá um código, que por sua vez, será relacionado com nenhum, um ou mais requisitos.
Projeto Linear
Mapea-se os requisitos do sistema com as áreas ou páginas de uma aplicação. Cada página receberá um código, que por sua vez, será relacionado com nenhum, um ou mais requisitos.
Projeto Linear e Requisitos
Web Content
É um artefato de software responsável pelo armazenamento de todo o conteúdo textual utilizado em um site.
Ele é formado de acordo com os requisitos de sistema de acordo com as várias seções.
Web Content
É um artefato de software responsável pelo armazenamento de todo o conteúdo textual utilizado em um site.
Ele é formado de acordo com os requisitos de sistema de acordo com as várias seções.
Ilustração de uma Página do Web Content
FDD (Wireframes)
O FDD (Functional Design Document) é um conjunto de Wireframes onde cada um representa uma página da aplicação. É uma maquete da página Web usada somente para apresenta a disposição dos elementos, não à estética.
FDD (Wireframes)
O FDD (Functional Design Document) é um conjunto de Wireframes onde cada um representa uma página da aplicação. É uma maquete da página Web usada somente para apresenta a disposição dos elementos, não à estética.
Wireframe (Página do FDD)
Protótipo de Interface
Pode ser uma parte da aplicação, protótipo de funcionalidade ou de uma proposta de layout feita pelo designer e aprovada pelo cliente. Sua principal função é fornecer ao cliente quais serão as cores básicas da aplicação, uma parte da arquitetura de informação e como ficarão disponibilizadas aos usuários dentro do site.
4º Configurando o Processo Unificado;
Define-se o tempo de cada iteração dentro das fases.
Fases Tempo Iterações
Concepção 1 semana 1
Elaboração 2,5 semanas 1
Construção 6 semanas 2
Transição 2,5 semanas 1
Divisão das fases do projeto
Artefatos Concepção Elaboração Construção Transição
Planilha de requisitos 30% 50% 15% 5%
Projeto Linear 20% 70% 10% 0%
Web Content 15% 70% 15% 0%
FDD (Wireframes) 10% 60% 30% 0%
Protótipo de Interface 100% 0% 0% 0%
Mensuração de Esforço X Fases
Fase Concepção - 1ª. Iteração
A 1ª iteração ocorre praticamente depois de toda a fase de concepção do projeto, deixando-se claro quais os artefatos farão parte da gerência de configuração e mudança.
Modelo de negócio: Neste fluxo, se o fornecedor achar necessário, pode-se realizar um documento indicando a análise de viabilidade e de risco do projeto.
Requisitos: A extração dos requisitos deve ser feita à medida que os casos de uso do sistema são realizados e validados.
Análise e Projeto: Este fluxo utilizará até o momento, todos os requisitos construídos e aprovados dentro da planilha. A arquitetura de informação descrita no Projeto Linear já pode ser montada se baseando nos requisitos.
Mediante a construção do Projeto Linear e do Web Content, inicia-se a montagem FDD. O FDD servirá como guia para o designer montar o protótipo de interface do site. A finalização do protótipo e a aprovação do cliente marcam o final da 1ª iteração.
Implementação: Nesse momento os desenvolvedores podem, por exemplo, buscar funções e componentes já desenvolvidos em outros projetos, os quais servirão para a realização desta aplicação.
Teste: Esse fluxo pode ser marcado com o início da construção de um artefato chamado plano de teste. Essa construção deverá ser direcionada pelos requisitos do sistema obtidos até o momento.
Implantação: Não há.
Ao final dessa iteração, têm-se os seguintes artefatos sob gerência de configuração e mudança: FDD, Projeto Linear, Web Content, Planilha de requisitos, descrição dos casos de uso, plano de teste, documento de Baseline e quaisquer outros artefatos da UML que podem ser incluídos mediante a necessidade do projeto.
Fase Elaboração - 2ª. Iteração
No contexto apresentado, a 2ª iteração abrange toda a fase de elaboração do projeto.
Modelo de negócio: Análises de viabilidade e de riscos podem e muitas vezes devem continuar sendo feitas. O domínio do problema deve ser entendido completamente e uma solução deve ser descrita através dos casos de uso que estarão 80% finalizados no final desse fluxo de trabalho.
Requisitos: Os requisitos continuam sendo extraídos dos casos de uso e compondo a planilha. No final dessa iteração tem-se 80% dos requisitos já documentados e aprovados pelo cliente.
Análise e Projeto: Os requisitos aprovados até o momento servirão como base para a quase completa formação do Projeto Linear, do Web Content e consequentemente do FDD.
Implementação: Inicia-se a junção de todas as funções e componentes pesquisados no início do projeto, com os artefatos desenvolvidos até o momento. Os desenvolvedores precisam estar aptos a entender não só os artefatos como o FDD, Web Content e o Projeto Linear, mas também os possíveis diagramas da UML e, principalmente os requisitos gerados até o instante.
Teste: Esse fluxo pode apresentar alterações no plano de teste devido ao número de requisitos já extraídos. Em conjunto com a fase de implementação, são realizados testes de módulos, com objetivo de verificar o que está sendo feito.
Implantação: De forma a verificar se o que está sendo feito em relação à codificação irá funcionar do lado do cliente, no final dessa iteração, tem-se a implantação do que já foi codificado até o momento.
No final desta iteração, os artefatos estarão quase que totalmente concluídos. Eventuais ajustes podem ocorrer na Baseline e devem ser feitos pelo gerente do projeto. A RTF é construída avaliando e formalizando toda a iteração, servindo de aprendizado e preparando os envolvidos para a próxima fase do projeto.
Fase Construção - 3ª e 4ª Iteração
Neste contexto, a 3ª e 4ª iterações irão compor toda a fase de construção do projeto. Mais especificamente, a 3ª iteração indica o meio da fase de construção, enquanto que a 4ª, marca o final dessa fase. Eventuais ajustes nos artefatos surgirão em razão da implementação.
Modelo de negócio: As análises de viabilidade e de risco diminuem e servem agora apenas para pequenas tarefas realizadas no decorrer do projeto.
Requisitos: Os requisitos ainda continuam sendo extraídos dos casos de uso e compondo a planilha. No final dessa iteração, tem-se em torno de 95% dos requisitos já documentados e aprovados pelo cliente. Dessa forma, o FDD, o Web Content e o Projeto Linear, estarão também, quase completamente elaborados.
Análise e Projeto: Alguns artefatos da UML, escolhidos para melhor representar as características do sistema, serão finalizados durante essas iterações.
Implementação: Os programadores deverão possuir um suporte quase completo dos artefatos Web citados anteriormente. A maioria dos esforços do projeto são voltados agora para implementação e para a gerência das possíveis mudanças nos requisitos e conseqüentemente nos artefatos.
Teste: Nesse fluxo, consegue-se entender os pontos críticos de implementação e elaborar o plano de teste quase que totalmente.
Implantação: À medida que a codificação é finalizada, uma versão executável do sistema poderá ser implantada no ambiente do cliente.
Fase Transição - 5ª Iteração
Esta é a última iteração do exemplo apresentado neste artigo, integrando o desenvolvimento Web com o Processo Unificado. O final dessa iteração marca o término do projeto, bem como a construção completa de todos os artefatos.
Modelo de negócio: Dificilmente nesta etapa existirão tarefas que exijam análises de viabilidade e de risco.
Requisitos: Os requisitos nesse fluxo são mínimos. É mais comum encontrar alguns requisitos de engenharia (não funcionais) devido à parte do sistema já implantada no cliente.
Análise e Projeto: Nesse fluxo, tem-se a finalização do FDD, Web Content e do Projeto Linear. Os artefatos da UML também serão finalizados durante essa iteração.
Implementação: O ideal é que os desenvolvedores façam ajustes no sistema, apenas para a adaptação ao ambiente do cliente. Pouquíssimas alterações nos requisitos funcionais devem ser realizadas nesse fluxo e conseqüentemente, poucas modificações no sistema.
Teste: Nesse fluxo, o documento de plano de teste será finalizado. Testes de sistemas e de validação podem ser realizados também pelo cliente.
Implantação: A versão executável final do sistema deverá ser colocada no ambiente de teste e posteriormente no ambiente de produção do cliente, mediante aprovação do mesmo.
Conclusão
Neste artigo, procurou-se mostrar como artefatos específicos, utilizados no desenvolvimento de projetos Web, podem ser usados durante a construção de um sistema baseado no Processo Unificado.
Protótipo de Interface
Pode ser uma parte da aplicação, protótipo de funcionalidade ou de uma proposta de layout feita pelo designer e aprovada pelo cliente. Sua principal função é fornecer ao cliente quais serão as cores básicas da aplicação, uma parte da arquitetura de informação e como ficarão disponibilizadas aos usuários dentro do site.
4º Configurando o Processo Unificado;
Define-se o tempo de cada iteração dentro das fases.
Fases Tempo Iterações
Concepção 1 semana 1
Elaboração 2,5 semanas 1
Construção 6 semanas 2
Transição 2,5 semanas 1
Divisão das fases do projeto
Artefatos Concepção Elaboração Construção Transição
Planilha de requisitos 30% 50% 15% 5%
Projeto Linear 20% 70% 10% 0%
Web Content 15% 70% 15% 0%
FDD (Wireframes) 10% 60% 30% 0%
Protótipo de Interface 100% 0% 0% 0%
Mensuração de Esforço X Fases
Fase Concepção - 1ª. Iteração
A 1ª iteração ocorre praticamente depois de toda a fase de concepção do projeto, deixando-se claro quais os artefatos farão parte da gerência de configuração e mudança.
Modelo de negócio: Neste fluxo, se o fornecedor achar necessário, pode-se realizar um documento indicando a análise de viabilidade e de risco do projeto.
Requisitos: A extração dos requisitos deve ser feita à medida que os casos de uso do sistema são realizados e validados.
Análise e Projeto: Este fluxo utilizará até o momento, todos os requisitos construídos e aprovados dentro da planilha. A arquitetura de informação descrita no Projeto Linear já pode ser montada se baseando nos requisitos.
Mediante a construção do Projeto Linear e do Web Content, inicia-se a montagem FDD. O FDD servirá como guia para o designer montar o protótipo de interface do site. A finalização do protótipo e a aprovação do cliente marcam o final da 1ª iteração.
Implementação: Nesse momento os desenvolvedores podem, por exemplo, buscar funções e componentes já desenvolvidos em outros projetos, os quais servirão para a realização desta aplicação.
Teste: Esse fluxo pode ser marcado com o início da construção de um artefato chamado plano de teste. Essa construção deverá ser direcionada pelos requisitos do sistema obtidos até o momento.
Implantação: Não há.
Ao final dessa iteração, têm-se os seguintes artefatos sob gerência de configuração e mudança: FDD, Projeto Linear, Web Content, Planilha de requisitos, descrição dos casos de uso, plano de teste, documento de Baseline e quaisquer outros artefatos da UML que podem ser incluídos mediante a necessidade do projeto.
Fase Elaboração - 2ª. Iteração
No contexto apresentado, a 2ª iteração abrange toda a fase de elaboração do projeto.
Modelo de negócio: Análises de viabilidade e de riscos podem e muitas vezes devem continuar sendo feitas. O domínio do problema deve ser entendido completamente e uma solução deve ser descrita através dos casos de uso que estarão 80% finalizados no final desse fluxo de trabalho.
Requisitos: Os requisitos continuam sendo extraídos dos casos de uso e compondo a planilha. No final dessa iteração tem-se 80% dos requisitos já documentados e aprovados pelo cliente.
Análise e Projeto: Os requisitos aprovados até o momento servirão como base para a quase completa formação do Projeto Linear, do Web Content e consequentemente do FDD.
Implementação: Inicia-se a junção de todas as funções e componentes pesquisados no início do projeto, com os artefatos desenvolvidos até o momento. Os desenvolvedores precisam estar aptos a entender não só os artefatos como o FDD, Web Content e o Projeto Linear, mas também os possíveis diagramas da UML e, principalmente os requisitos gerados até o instante.
Teste: Esse fluxo pode apresentar alterações no plano de teste devido ao número de requisitos já extraídos. Em conjunto com a fase de implementação, são realizados testes de módulos, com objetivo de verificar o que está sendo feito.
Implantação: De forma a verificar se o que está sendo feito em relação à codificação irá funcionar do lado do cliente, no final dessa iteração, tem-se a implantação do que já foi codificado até o momento.
No final desta iteração, os artefatos estarão quase que totalmente concluídos. Eventuais ajustes podem ocorrer na Baseline e devem ser feitos pelo gerente do projeto. A RTF é construída avaliando e formalizando toda a iteração, servindo de aprendizado e preparando os envolvidos para a próxima fase do projeto.
Fase Construção - 3ª e 4ª Iteração
Neste contexto, a 3ª e 4ª iterações irão compor toda a fase de construção do projeto. Mais especificamente, a 3ª iteração indica o meio da fase de construção, enquanto que a 4ª, marca o final dessa fase. Eventuais ajustes nos artefatos surgirão em razão da implementação.
Modelo de negócio: As análises de viabilidade e de risco diminuem e servem agora apenas para pequenas tarefas realizadas no decorrer do projeto.
Requisitos: Os requisitos ainda continuam sendo extraídos dos casos de uso e compondo a planilha. No final dessa iteração, tem-se em torno de 95% dos requisitos já documentados e aprovados pelo cliente. Dessa forma, o FDD, o Web Content e o Projeto Linear, estarão também, quase completamente elaborados.
Análise e Projeto: Alguns artefatos da UML, escolhidos para melhor representar as características do sistema, serão finalizados durante essas iterações.
Implementação: Os programadores deverão possuir um suporte quase completo dos artefatos Web citados anteriormente. A maioria dos esforços do projeto são voltados agora para implementação e para a gerência das possíveis mudanças nos requisitos e conseqüentemente nos artefatos.
Teste: Nesse fluxo, consegue-se entender os pontos críticos de implementação e elaborar o plano de teste quase que totalmente.
Implantação: À medida que a codificação é finalizada, uma versão executável do sistema poderá ser implantada no ambiente do cliente.
Fase Transição - 5ª Iteração
Esta é a última iteração do exemplo apresentado neste artigo, integrando o desenvolvimento Web com o Processo Unificado. O final dessa iteração marca o término do projeto, bem como a construção completa de todos os artefatos.
Modelo de negócio: Dificilmente nesta etapa existirão tarefas que exijam análises de viabilidade e de risco.
Requisitos: Os requisitos nesse fluxo são mínimos. É mais comum encontrar alguns requisitos de engenharia (não funcionais) devido à parte do sistema já implantada no cliente.
Análise e Projeto: Nesse fluxo, tem-se a finalização do FDD, Web Content e do Projeto Linear. Os artefatos da UML também serão finalizados durante essa iteração.
Implementação: O ideal é que os desenvolvedores façam ajustes no sistema, apenas para a adaptação ao ambiente do cliente. Pouquíssimas alterações nos requisitos funcionais devem ser realizadas nesse fluxo e conseqüentemente, poucas modificações no sistema.
Teste: Nesse fluxo, o documento de plano de teste será finalizado. Testes de sistemas e de validação podem ser realizados também pelo cliente.
Implantação: A versão executável final do sistema deverá ser colocada no ambiente de teste e posteriormente no ambiente de produção do cliente, mediante aprovação do mesmo.
Conclusão
Neste artigo, procurou-se mostrar como artefatos específicos, utilizados no desenvolvimento de projetos Web, podem ser usados durante a construção de um sistema baseado no Processo Unificado.
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